“If I can't dance, it's not my revolution”: self-care and hapticality as political practices

Authors

Abstract

This article aims to map and articulate two practices around the body and health care: self-care and hapticality. These two practices and perspectives are intertwined in the emblematic phrase attributed to feminist Emma Goldman “if I can't dance, it's not my revolution”. From the perspective of Erin Manning’s minor gestures, dance is presented as a meeting that enables and stimulates this knowledge that is rarely addressed in health education. Joy, poetry and knowledge of one’s own body and the body of the other, as well as attention, breathing and support are axes for listening and acting in the world. A smaller dance, which understands the body as a process of invention, creation and space of experience. This writing exercise aims to bring care and struggle together, in a possibility of transformation, revolution and ethics in the health area.

Keywords

Self-care, Hapticality, Body, Politics

References

Almeida, Tarcisio (2021). Politics of touch. DAT Journal, 6(2), 95-110. https://doi.org/10.29147/dat.v6i2.392

Ayres, José Ricardo de Carvalho Mesquita (2004). O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade, 13(3), 16-29. https://doi.org/10.1590/S0104-12902004000300003

Barry, Jane & Djordjevic, Jalena (2007). Que sentido tem a revolução se não pode-mos dançar?. Fundo de Ação Urgente pelos Direitos Humanos das Mulheres.

Bispo, Antônio dos Santos (2015). Colonização, Quilombos, Modos e Significações. INCTI/UnB.

Bona, Dénètem Touam (2020). Cosmopoéticas do refúgio. Cultura e Barbárie.

Chuji, Mônica; Rengifo, Grimaldo & Gudynas, Eduardo (2021). Bem viver. In: Kotha-ri Ashish, Ariel Salleh, Arturo Escobar, Federico Demaria & Alberto Acosta (Orgs.), Pluriverso: dicionário do pós-desenvolvimento (pp. 209-214). Elefante.

Conselho Federal de Psicologia. (2017). Relações raciais: referências técnicas para atuação de psicólogas/os. CFP.

Contatore, Octávio Augusto; Malfitano, Ana Paula Serrata & Barros, Nelson Filice de. (2017). Os cuidados em saúde: ontologia, hermenêutica e teleologia. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 21(62), 553-563.

https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0616

Guzzo, Marina Souza Lobo (2022) Práticas artísticas diante do antropoceno: uma experiência de refúgio. Liinc em revista, 18(1), e5908. https://doi.org/10.18617/liinc.v18i1.5908

Guzzo, Marina Souza Lobo & Alves, Kidauane Regina (2021). Dança menor: políticas para criar o corpo e o comum. Arte Da Cena (Art on Stage), 7(1), 376-397. https://doi.org/10.5216/ac.v7i1.65652

Haraway, Donna (2016). Antropoceno, Capitaloceno, Plantationoceno, Chthuluceno: fazendo parentes (Trad. Susana Dias, Mara Verônica e Ana Godoy). ClimaCom – Vulnerabilidade, 3(5), 1-10.

http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/antropoceno-capitaloceno-plantationoceno-chthuluceno-fazendo-parentes/

Houaiss, Antonio (2009). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Objetiva.

hooks, Bell (2020). Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Martins Fontes.

Ingold, Tim (2019). Of Work and Words: Craft as a Way of Telling. European Journal of Creative Practices in Cities and Landscapes, 2(2), 5-17. https://doi.org/10.6092/issn.2612-0496/10447

Lorde, Audre (2017). A burst of light and Other Essays. Ixia Press.

Lorde, Audre (2020). Irmã Outsider, ensaios e conferências. Autêntica.

Manning, Erin (2007). Politics of Touch: Sense, Movement, Sovereignty. U of Minne-sota Press.

Mainning, Erin (2015). O QUE MAIS? Interlúdio de “Sempre mais do que um”: a dan-ça da individuação (Trad. Bianca Scliar). Dança, 4(2), 102-111.

Mainning, Erin (2016). The Minor Gesture. Duke University Press.

Mainning, Erin (2018). Artimanhas: Coletividades emergentes e processos de indivi-duação (Trad. André Fogliano & José Antonio R. Magalhães). Lugar Comum, 52, 258-280. https://revistas.ufrj.br/index.php/lc/article/view/46778

Mainning, Erin (2019). Proposições para um movimento menor (Trad. André Arias). Revista MORINGA, 10(2), 11-24.

Meireles, Jacqueline; Feldmann, Mariana; Cantares, Tamiris da Silva; Gibran No-gueira, Simone & Guzzo, Raquel Souza Lobo (2019). Psicólogas Brancas E relações étnico-Raciais: Em Busca De formação crítica Sobre a Branquitude. Revista Pesqui-sas e Práticas Psicossociais, 14(3), 1-15. http://www.seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/e3181.

Montagu, Ashley (1986). Tocar, o significado humano da pele. Summus.

Moten, Fred & Harney, Stefano (2013). The Undercommons. Fugitive Planning & Black Study. Minor Compositions.

Oliveira, Guacira & Dordevic, Jelena (2015). Cuidado entre ativistas tecendo redes para a resistência feminista. CFMEA. https://br.boell.org/sites/default/files/cuidado_entre_ativistas.pdf

Paxton, Steve (1997). The small dance (Trad. Rodrigo Souza e Marília Carneiro). Contact editions.

Rizvana Bradley (2014) Introduction: other sensualities. Women & Performance: a journal of feminist theory, 24(2-3), 129-133, https://doi.org/10.1080/0740770X.2014.976494

Rolnik, Suely (2018). Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. N-1 edições.

Rolnik, Suely (2003, abril). “Fale com ele” ou como tratar o corpo vibrátil em co-ma. Conferência proferida nos simpósios: Corpo, Arte e Clínica, UFRGS, Porto Ale-gre. https://www.pucsp.br/nucleodesubjetividade/Textos/SUELY/falecomele.pdf

Author Biography

Marina Souza Lobo Guzzo, Universidade Federal de São Paulo

Marina Guzzo é artista e professora Associada da Unifesp no Campus Baixada Santista, pesquisadora do Laboratório Corpo e Arte no Instituto Saúde e Sociedade. Tem pós-doutorado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP e é mestra e doutora em Psicologia Social pela PUC-SP.

Published

06-03-2023

Downloads

Download data is not yet available.