How many childhoods? an exploratory study on institutional discourses in defense of early childhood

Authors

Abstract

Early childhood has emerged in Brazil in recent years with important mobilization and militancy within a set of struggles for the rights of the child embedded on Human Rights and the social movements that allowed the Brazil’s Child and Adolescent Statute to surge. In this article, and aiming to analyze Early Childhood movement specificities, we present an exploratory research on institutional and organizational discourses from Brazil’s Early Childhood movement on websites on the Internet. The collected data were submitted to content analysis, in a way that three analytical categories were created. The results suggest that some of those groups demands conflict with Full Protection advocacy regarding the very idea about children and adolescents and their development. The findings were discussed critically and from the perspective of Forensic Psychology.

Keywords

Rights of the Child, Early Childhood, Child Advocacy, Forensic Psychology

References

Amin, Andréa Rodrigues (2016). Doutrina da proteção integral. Em Kátia Regina Ferreira Lobo Andrade Maciel (Coord.). Curso de Direito da criança e do adoles-cente – Aspectos teóricos e práticos (9a ed., pp. 55-61). Saraiva.

Arantes, Esther Maria de Magalhães (2011). Pensando a Psicologia aplicada à Justi-ça. Em Hebe Signorini Gonçalves & Eduardo Ponte Brandão (Orgs.), Psicologia Ju-rídica no Brasil (pp. 11-42). Nau.

Arantes, Esther Maria de Magalhães (2016). Duas décadas e meia de vigência da Convenção sobre os Direitos da Criança: Algumas considerações. Em Eduardo Ponte Brandão (Org.). Atualidades em Psicologia Jurídica (pp. 53-96). Nau.

Bardin, Laurence (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.

Barros, Ricardo Paes; Lisa, Biron; Carvalho, Mirela de; Fandinho, Mariana; Franco, Samuel; Mendonça, Roseane; Rosalém, Andrezza; Scofano, André & Tomas, Rober-ta (2010). Determinantes do desenvolvimento na primeira infância no Brasil. Ipea. https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1478.pdf

Bicalho, Pedro Paulo Gastalho de (2016). Da execução à construção das leis: a psico-logia jurídica no legislativo brasileiro. Em Eduardo Ponte Brandão (Org.), Atuali-dades em Psicologia Jurídica (pp. 17-34). Nau.

Bock, Ana Mercês Bahia (2009). Psicologia e sua ideologia: 40 anos de compromisso com as elites. Em Ana Mercês Bahia Bock (Org.), Psicologia e o compromisso soci-al (pp. 15-28). Cortez.

Brandão, Eduardo Ponte (2016). Uma leitura da genealogia dos poderes sobre a pe-rícia psicológica e a crise atual na psicologia jurídica. Em Eduardo Ponte Brandão (Org.), Atualidades em Psicologia Jurídica (pp. 35-52). Nau.

Camino, Leoncio (2000). Direitos Humanos e Psicologia. Em Marcus Vinícius de Oli-veira Silva (Org.), Psicologia, Ética e Direitos Humanos (4a ed., pp. 41-65). Casa do Psicólogo.

Conselho Regional de Psicologia de São Paulo [CRP-SP] (2011). Exposição 50 anos da psicologia no Brasil: A História da Psicologia no Brasil. Autor. http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/pdf/catalogo50anos.pdf

Conselho Regional de Psicologia de São Paulo [CRP-SP] (2018). O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e a defesa da proteção integral de crianças e adolescen-tes: Uma breve aproximação histórica de um percurso de lutas que criam. Cader-nos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, 3(19), 110-123. https://www.defensoria.sp.def.br/cadernos_defensoria/volume19.aspx

Costa, Antônio Carlos Gomes da (2018). Comentário sobre o art. 6º. Em Josiane Ro-se Petry Veronese, Mayra Silveira & Munir Cury (Orgs.), Estatuto da Criança e do Adolescente comentado – Comentários jurídicos e sociais (13th ed., pp. 95-97). Malheiros.

Dallari, Dalmo (2018). Comentário sobre o art. 4º. Em Josiane Rose Petry Veronese, Mayra Silveira & Munir Cury (Orgs.), Estatuto da Criança e do Adolescente comen-tado – Comentários jurídicos e sociais (13a ed., pp. 66-75). Malheiros.

Donzelot, Jacques (1986). A polícia das famílias. Graal.

Faleiros, Vicente de Paula (2011). Infância e processo político no Brasil. Em Irene Rizzini & Francisco Pilotti (Orgs.), A arte de governar crianças – A história das po-líticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil (3a ed., pp. 33-96). Cortez.

Foucault, Michel (1973/2013). A verdade e as formas jurídicas. Nau.

Foucault, Michel (1987/2001). Vigiar e punir. Vozes.

Fraga, Érica (2020, 15 de fevereiro). Manter crianças em abrigos, como faz Brasil, prejudica desenvolvimento. Folha de São Paulo. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/02/manter-criancas-em-abrigos-como-faz-brasil-prejudica-desenvolvimento.shtml

González Rey, Fernando (2005). Pesquisa qualitativa em Psicologia: Caminhos e de-safios. Pioneira Thomson Learning.

Lépore, Paulo Eduardo; Rossato, Luciano Alves & Cunha, Rogério Sanches (2016). Estatuto da Criança e do Adolescente – Comentado artigo por artigo. Saraiva.

Mendez, Emilio Garcia (2020). A defesa legal e a legitimidade dos sistemas de ad-ministração da justiça para a infância e juventude. Boletim de Direitos da Criança e do Adolescente, 8, 6-10.

Nakamura, Carlos Renato (2019). Criança e adolescente: Sujeito ou objeto da ado-ção? Reflexões sobre menorismo e proteção integral. Serviço Social e Sociedade, 134, 179-197. https://doi.org/10.1590/0101-6628.172

Paula, Paulo Afonso Garrido de (2020). ECA e suas mudanças em 30 anos de vigên-cia. Em Eunice Teresinha Fávero, Francisca Rodrigues Oliveira Pini & Maria Liduí-na de Oliveira e Silva (Orgs.), ECA e a proteção integral de crianças e adolescen-tes (pp. 25-40). Cortez.

Penn, Helen (2002). Primeira infância: a visão do Banco Mundial. Cadernos de Pes-quisa, 115, 7-24. https://doi.org/10.1590/S0100-15742002000100001

Rede Nacional Primeira Infância (2010). Plano Nacional pela Primeira Infância. Au-tor.

Rizzini, Irene (1993). O elogio do científico – A construção do “menor” na prática jurídica. Em Irene Rizzini (Org.), A criança no Brasil hoje – Desafio para o tercei-ro milênio (pp. 81-99). Editora Universitária Santa Úrsula.

Rizzini, Irene (2011). O século perdido – Raízes históricas das políticas públicas pa-ra infância no Brasil (3a. ed.). Cortez.

Rizzini, Irene & Pilotti, Francisco (2011). A arte de governar crianças – Lições do passado, reflexões para o presente. Em Irene Rizzini & Francisco Pilotti (Orgs.), A arte de governar crianças – A história das políticas sociais, da legislação e da as-sistência à infância no Brasil (3rd ed., pp. 323-329). Cortez.

Rossetti-Ferreira, Maria Clotilde; Amorim, Katia Souza; Silva, Ana Paula Soares da & Carvalho, Ana Maria Almeida (Orgs.), (2004). Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Artmed.

Santos, Érika Piedade da Silva (2011). Desconstruindo a menoridade: A Psicologia e a produção da categoria menor. Em Hebe Signorini Gonçalves & Eduardo Ponte Brandão (Orgs.), Psicologia Jurídica no Brasil (pp. 43-72). Nau.

Schweikert, Peter Gabriel Molinari & Nunes Júnior, Vidal Serrano (2022). Sequestro estatal de crianças e a construção de uma hermenêutica constitucional antimeno-rista: Limites e possibilidades diante do menorismo estrutural. Revista de Direito Constitucional e Internacional, 131, 217-246. http://revistadostribunais.com.br/maf/app/document?stid=st-rql&marg=DTR-2022-9467

Sêda, Edson (1999). A criança e sua Convenção no Brasil – Pequeno manual. Conse-lho Regional de Psicologia de São Paulo.

Souza, Ana Paula Hachich de & Bernardi, Dayse César Franco (2019). Psicologia e poder. Em Alessandra Medeiros e Susana de Souza Moraes Borges (Orgs.), Psicolo-gia e Serviço Social – Referências para o trabalho no judiciário (pp. 323-351). No-va Práxis Editorial.

Valente, Jane (2018, fevereiro). Apresentação na audiência pública adoção – Uma medida de proteção integral a ser defendida no ECA. Beth Sahão (presidente). Au-diência pública realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, São Paulo, SP.

Venancio, Sonia Isoyama (2020). Por que investir na primeira infância? Revista La-tino-Americana de Enfermagem, 28, e3253.

https://doi.org/10.1590/1518-8345.0000-3253

Vercelone, Paolo (2018). Comentário sobre o art. 3º. Em Josiane Rose Petry Vero-nese, Mayra Silveira & Munir Cury (Orgs.), Estatuto da Criança e do Adolescente comentado – Comentários jurídicos e sociais (13th ed., pp. 58-62). Malheiros.

Veronese, Josiane Rose Petry (2018). Convenção sobre os Direitos da Criança, 30 anos – Sua incidência no Estatuto da Criança e do Adolescente. JusPodivum.

Vogel, Arno (2011). Do Estado ao Estatuto – Propostas e vicissitudes da política de atendimento à infância e adolescência no Brasil contemporâneo. Em Irene Rizzini & Francisco Pilotti. (Orgs.), A arte de governar crianças – A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil (3a ed., pp. 287-321). Cortez.

Volpi, Mário (1997). O adolescente e o ato infracional. Cortez.

Westin, Ricardo (2015, 07 de julho). Crianças iam para a cadeia no Brasil até a dé-cada de 1920. Senado Notícias. Seção “Especial”. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/07/07/criancas-iam-para-a-cadeia-no-brasil-ate-a-decada-de-1920

Whitaker, Christiane (2010). O campo infracional – Sistema de justiça e a prática judiciária à luz da psicanálise. Casa do Psicólogo.

Author Biographies

Ana Paula Hachich de Souza, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Psicóloga com especialização em Psicologia Clínica, no Diagnóstico, na Psicoterapia e na Instituição; especialista pelo Conselho Federal de Psicologia em Psicologia Jurídica e Mestre em Serviço Social e Políticas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Carlos Renato Nakamura, Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Psicólogo com especialização em Psicologia Jurídica, Mestre em Ciências - Psicologia pela Universidade de São Paulo (USP), campus Ribeirão Preto.

Published

06-03-2023

Downloads

Download data is not yet available.