A vinculação amorosa em mulheres com vaginismo: um estudo qualitativo-exploratório

Autores

Resumo

O vaginismo é caracterizado como uma contração involuntária que impossibilita a penetração vaginal, podendo causar sofrimento e mudanças nas relações amorosas. Diante disso, neste estudo buscamos discorrer sobre a vinculação amorosa em mulheres com vaginismo, refletindo acerca da influência de elementos da relação amorosa e do contexto sociocultural na vivência desta disfunção. Trata-se de uma pesquisa qualitativa-exploratória, realizada, por meio de entrevistas semiestruturadas, com nove mulheres que apresentaram sintomas de vaginismo. Os resultados foram categorizados a partir da análise de conteúdo e apontam para a importância do suporte colaborativo dos parceiros, sendo que a ausência deste apoio pode prolongar o tratamento. Os papéis sociais em torno do gênero influenciam na percepção da disfunção sexual e na dinâmica conjugal, instaurando sentimento de culpa e insegurança. Logo, destaca-se a importância de expandir as concepções de sexualidade, sendo papel dos profissionais da saúde instruírem suas pacientes com vaginismo neste processo.

Palavras-chave

Sexualidade, Vaginismo, Relacionamento amoroso, Conjugalidade

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Biografia do Autor

Ana Carolina de Moraes Silva, Universidade Estadual de Londrina

Ana Carolina de Moraes Silva é psicóloga pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Psicologia em Hospital Geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Mestranda em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP).

Maíra Bonafé Sei, Universidade Estadual de Londrina

Maíra Bonafé Sei tem mestrado, doutorado e pós-doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora associada do Departamento de Psicologia e Psicanálise da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Rebeca Beckner de Almeida Prado Vieira, Universidade Estadual de Londrina

Rebeca Beckner de Almeida Prado Vieira é psicóloga pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Publicado

2024-07-25

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