Trânsitos entre Psicologia e a arte de Ana Mendieta: violência de gênero e devires outros

Autores

Resumo

Ao longo do ensaio, efetuamos uma leitura da obra da artista cubana Ana Mendieta a partir dos aportes do movimento modernidade/colonialidade e do pensamento da diferença para propor um olhar transdisciplinar às temáticas da violência de gênero e das concepções naturalizantes de gênero. A pesquisa em Psicologia encontra nas performances de Ana Mendieta um intercessor para a produção de saber sobre a arte feminista de mulheres não brancas, exiladas, asiladas. Discutimos duas performances de Ana Mendieta como resistências às colonialidades de gênero, raça e etnia. Não é toda Arte Contemporânea que faz um processo de ruptura com práticas colonialistas, pois o trabalho cotidiano de criação na arte se efetua numa lida constante com as capturas por práticas colonialistas-capitalistas. A arte de Mendieta permite pensar colonialidades presentes na Psicologia. As potencialidades da transdisciplinariedade entre Psicologia Social e arte Contemporânea evidenciam um processo de contaminação mútua que questiona saberes e práticas.

Palavras-chave

Psicologia, Arte, Decolonialidade

Biografia do Autor

Melina Gorjon, Universidade Estadual Julio Mesquita Filho - UNESP.

Mestranda em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Mesquita Filho - UNESP. Graduada em Psicologia pela mesma universidade.

Dolores Galindo, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora dos Programas de Pós-graduação em Psicologia e Sociedade da UNESP Assis, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Sociedade e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso.

Danielle Milioli, Universidade Estadual Julio Mesquita Filho - UNESP.

Doutoranda em Psicologia e Sociedade UNESP, Mestre em Estudos de Cultura Contemporânea UFMT. Graduada em Psicologia pela UFSC.

Publicado

30-04-2018

Downloads

Não há dados estatísticos.