Trânsitos entre Psicologia e a arte de Ana Mendieta: violência de gênero e devires outros
Resum
Ao longo do ensaio, efetuamos uma leitura da obra da artista cubana Ana Mendieta a partir dos aportes do movimento modernidade/colonialidade e do pensamento da diferença para propor um olhar transdisciplinar às temáticas da violência de gênero e das concepções naturalizantes de gênero. A pesquisa em Psicologia encontra nas performances de Ana Mendieta um intercessor para a produção de saber sobre a arte feminista de mulheres não brancas, exiladas, asiladas. Discutimos duas performances de Ana Mendieta como resistências às colonialidades de gênero, raça e etnia. Não é toda Arte Contemporânea que faz um processo de ruptura com práticas colonialistas, pois o trabalho cotidiano de criação na arte se efetua numa lida constante com as capturas por práticas colonialistas-capitalistas. A arte de Mendieta permite pensar colonialidades presentes na Psicologia. As potencialidades da transdisciplinariedade entre Psicologia Social e arte Contemporânea evidenciam um processo de contaminação mútua que questiona saberes e práticas.Paraules clau
Psicologia, Arte, DecolonialidadePublicades
2018-04-30
Com citar
Gorjon, M., Galindo, D., & Milioli, D. (2018). Trânsitos entre Psicologia e a arte de Ana Mendieta: violência de gênero e devires outros. Quaderns De Psicologia, 20(1), 65–73. https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1423
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Drets d'autor (c) 2018 Dolores Galindo, Melina Gorjon, Danielle Milioli

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