Reflexões a respeito da história cultural e a análise de documentos

Autores

  • Daiane Gaspareto da Silva Mestranda de Psicologia/UFPa.
  • Flávia Cristina Silveira Lemos Professora de Psicologia Social/UFPA
  • Eline Freire Monteiro Psicóloga/Secretaria de Saúde - Belém

Resumo

Ao considerar as temáticas da história cultural e da análise de documentos, é importante ressaltar as práticas que forjam modos de ser, de pensar e de agir, no presente, e como elas atualizam um campo de possibilidades de existências. O presente artigo pretende problematizar algumas práticas historicamente fabricadas que, todavia, não são causais deterministas, pois são correlatas e imanentes. No intuito de refletir sobre aspectos da contemporaneidade, foi utilizado um trabalho de análise baseada nas contribuições da teoria da história para a Psicologia Social. Para tanto, empregamos alguns conceitos de Michel Foucault, de Paul Veyne, de Michel De Certeau, de Roger Chartier e de Nietzsche, no campo dos estudos históricos. Com base na análise, foi possível interrogar as práticas que forjam a relação entre história cultural e documentos, propor um olhar pautado na filosofia da diferença como posição ética, estética e política, a fim de colocar em xeque a dualidade cultura popular e cultura erudita, além de problematizar os efeitos racistas e de discriminação que essa divisão enseja.

Palavras-chave

Cultura popular e erudita, Contemporaneidade, História cultural, Relação saber-poder, Documentos

Biografia do Autor

Daiane Gaspareto da Silva, Mestranda de Psicologia/UFPa.

Psicóloga/UFPA. Mestranda em Psicologia/UFPA.

Flávia Cristina Silveira Lemos, Professora de Psicologia Social/UFPA

Psicóloga-UNESP, Mestre em psicologia e sociedade-UNESP, doutora em História Cultural-UNESP.

Eline Freire Monteiro, Psicóloga/Secretaria de Saúde - Belém

Psicóloga/UFPA.

Publicado

30-11-2014

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