Vulnerabilidades mapeadas, Violências localizadas: Experiências de pessoas travestis e transexuais no Brasil

Autores/as

  • Bruna Camillo Bonassi Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marília dos Santos Amaral Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria Juracy Filgueiras Toneli Universidade Federal de Santa Catarina
  • Mariana Amaral de Queiroz Universidade Federal de Santa Catarina

Resumen

O presente artigo discute as formas de violência, seus modos de atuação, naturalização e invisibilidade, às quais as pessoas travestis e transexuais são submetidas em Santa Catarina, Brasil. A partir da aplicação de questionários a 100 pessoas trans, foi possível elaborar um perfil psicossocial desta população e identificar as violências específicas pelas quais passa, além de seus principais agentes. Os tipos mais frequentes são a discriminação, as violências psicológica, física e institucional, sendo indicados também os serviços de segurança pública, educação, saúde e assistência social como autores. Despossuídas de direitos e marginalizadas dos serviços públicos, essas pessoas, em suas maioria, trabalham como profissionais do sexo e foram expulsas de casa e da escola quando começaram a tornar mais visível seu gênero. Buscamos problematizar os modos como as violências incidem sobre corpos desviantes da cisheteronorma, incluindo aqui como as políticas públicas têm reconhecido (ou não) os direitos dessas pessoas.

Palabras clave

Vulnerabilidades, Violências, Travestis e Transexuais, Políticas Públicas

Biografía del autor/a

Bruna Camillo Bonassi, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Margens: Modos de Vida, Família e Relações de Gênero foi bolsista PIBIC/CNPq/UFSC do projeto Direitos e violências na experiência de travestis e transexuais em Santa Catarina: construção de perfil psicossocial e mapeamento de vulnerabilidades.

Marília dos Santos Amaral, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa Margens: Modos de Vida, Família e Relações de Gênero.

Maria Juracy Filgueiras Toneli, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Psicologia (USP), Pós-Doutora pela UMinho/Portugal, Professora Titular do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, Coordenadora do Núcleo de Pesquisa Margens: Modos de Vida, Família e Relações de Gênero.

Mariana Amaral de Queiroz, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduanda em Psicologia na Universidade Federal de Santa Catarina foi bolsista PIBIC/CNPq/UFSC do projeto Direitos e violências na experiência de travestis e transexuais em Santa Catarina: construção de perfil psicossocial e mapeamento de vulnerabilidades.

Publicado

2015-12-31

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