Vulnerabilidades mapeadas, Violências localizadas: Experiências de pessoas travestis e transexuais no Brasil
Resumo
O presente artigo discute as formas de violência, seus modos de atuação, naturalização e invisibilidade, às quais as pessoas travestis e transexuais são submetidas em Santa Catarina, Brasil. A partir da aplicação de questionários a 100 pessoas trans, foi possível elaborar um perfil psicossocial desta população e identificar as violências específicas pelas quais passa, além de seus principais agentes. Os tipos mais frequentes são a discriminação, as violências psicológica, física e institucional, sendo indicados também os serviços de segurança pública, educação, saúde e assistência social como autores. Despossuídas de direitos e marginalizadas dos serviços públicos, essas pessoas, em suas maioria, trabalham como profissionais do sexo e foram expulsas de casa e da escola quando começaram a tornar mais visível seu gênero. Buscamos problematizar os modos como as violências incidem sobre corpos desviantes da cisheteronorma, incluindo aqui como as políticas públicas têm reconhecido (ou não) os direitos dessas pessoas.Palavras-chave
Vulnerabilidades, Violências, Travestis e Transexuais, Políticas PúblicasPublicado
2015-12-31
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Copyright (c) 2015 Bruna Camillo Bonassi, Marília dos Santos Amaral, Maria Juracy Filgueiras Toneli, Mariana Amaral de Queiroz
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