La contribución de los estudios críticos del blanqueo a la comprensión del prejuicio racial en la psicología social

Autores/as

Resumen

Este artigo tem como objetivo apresentar as principais abordagens em que a psicologia social clássica norte-americana teorizou sobre o preconceito racial, o racismo e o antirracismo e, a partir delas, trazer os estudos críticos da branquitude como possibilidades para superar os limites identificados nessa corrente, que ora apresenta um indivíduo fora da estrutura, ora a estrutura sem indivíduos. Para isto, neste artigo definimos três abordagens propostas pela psicologia social norte-americana: teste de associação implícita; teoria do contato intergrupal e racismo aversivo; e emoções específicas. A partir daí mostramos como os estudos críticos da branquitude se apresentam como uma síntese entre essas duas posições opostas, que oscilam entre o indivíduo e a estrutura. Nesta perspectiva, a estrutura se manifesta na própria experiência subjetiva do indivíduo, que se torna capaz de identificá-la em seu próprio campo experiencial.

Palabras clave

Psicologia Social, Racismo, Antirracismo, Estudos críticos da branquitude

Citas

Ahmed, Sarah (2007). A phenomenology of whiteness. Feminist Theory, 8(2), 149-167. https://doi.org/10.1177/1464700107078139

Allport, Gordon (1954). The nature of prejudice. Addison-Wesley.

Almeida, Leonardo (2012). Para uma caracterização da Psicologia social brasi-leira. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(spe), 124-137. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500009

Almeida, Sílvio (2018). Racismo estrutural. Pólen.

Banaji, Mahzari & Greenwald, Anthony (2013). Blindspot: Hidden biases of good people. Random House.

Bento, Maria Aparecida (2002). Branqueamento e branquitude no Brasil. In Iray Carone & Maria Aparecida Bento (Eds.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (pp. 25-59). Vozes.

Dasgupta, Nilanjana & Greenwald, Anthony (2001). On the Malleability of Au-tomatic Attitudes: Combating Automatic Prejudice With Images of Admired and Disliked Individuals. Journal of Personality and Social Psychology, 81(5), 800-814. https://doi.org/10.1037/0022-3514.81.5.800

Davis, Angela. [TV UFBA] (2017, julho). Atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo. [Video]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=waCyuZZap9I

Esses, Victoria & Dovidio, John (2002). The role of emotions in determining willingness to engage in intergroup contact. Personality and Social Psychology Bulletin, 28(9), 1202-1214. https://doi.org/10.1177/01461672022812006

Frankenberg, Ruth (1993). White Women, Race Matters: The Social Construction of Whiteness. University of Minnesota Press.

Gaertner, Samuel & Dovidio, John (1986). The aversive form of racism. In John Dovidio & Samuel Gaertner (Eds.). Prejudice, discrimination, and racism (pp. 61-89). Academic Press.

Gaertner, Samuel & Dovidio, John (2005). Understanding and addressing con-temporary racism: From aversive racism to the Common Ingroup Identity Mo-del. Journal of Social Issues, 61(3), 615-639. https://doi.org/10.1111/j.1540-4560.2005.00424.x

Hasenbalg, Carlos (1979). Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Graal.

Hordge-Freeman, Elizabeth (2015). The color of love: racial features, stigma, and socialization in black Brazilian families. University of Texas Press.

Iyer, Aarti; Leach, Colin & Crosby, Faye (2003). White Guilt and Racial Com-pensation: The Benefits and Limits of Self-Focus. Personality and Social Psychology Bulletin, 29(1), 117-129. https://doi.org/10.1177/0146167202238377

Kang, Jerry & Banaji, Mahzari (2006). Fair measures: A behavioral realist revi-sion of “affirmative action”. California Law Review, 94(4), 1063-1118. https://doi.org/10.2307/20439059

Krüger, Helmuth (1986). Introdução à psicologia social (Temas básicos de psico-logia, v.12). EPU.

Leach, Colin; Snider, Nastia & Iyer, Aarti (2002). Spoiling the consciences of the fortunate: The experience of relative advantage and support for social equa-lity. In Iaian Walker & Heather J. Smith (Eds.), Relative deprivation: Specifica-tion, development, and integration (pp. 136-163). Cambridge University Press.

McConnel, Allen & Leibold, Jill (2001). Relations among the Implicit Association Test, discriminatory behavior, and explicit measures of racial attitudes. Jour-nal of Experimental Social Psychology, 37(5), 435-442. https://doi.org/10.1006/jesp.2000.1470

McIntosh, Peggy (1988). White privilege and male privilege: a personal account of coming to see correspondences through work in women’s studies. Wellesley College Center For Research Women.

McIntosh, Peggy (1990). Interactive Phases of curricular and personal re-vision with regard to race. Wellesley Centers For Women.

Montada, L.eo & Schneider, Angela (1989). Justice and emotional reactions to the disadvantaged. Social Justice Research, 3(4), 313-344. https://doi.org/10.1007/BF01048081

Munanga, Kabengele (1996). O anti-racismo no Brasil. In Kagenbele Munanga (Ed.), Estratégias e políticas de combate à discriminação racial (pp. 79-94). Edusp.

Ostrander, Susan (1984). Women of the upper class. Temple University Press.

Pettigrew, Thomas (1997). Generalized intergroup contact effects on prejudice. Personality and Social Psychology Bulletin, 23(2), 173-185. https://doi.org/10.1177/0146167297232006

Pettigrew, Thomas, & Tropp, Linda (2006). A meta-analytic test of intergroup contact theory. Journal of Personality and Social Psychology, 90(5), 751-783. https://doi.org/10.1037/0022-3514.90.5.751

Schucman, Lia Vainer (2012). Sim, nós somos racistas: Estudo psicossocial da branquitude Paulistana. Psicologia e Sociedade, 26(1), 83-94. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100010

Schucman, Lia Vainer (2018). Famílias inter-raciais: entre cor e amor. Edufba.

Seger, Charles; Banerji, Ishani; Park, Sang Hee; Smith, Eliot & Mackie, Diane (2017). Specific emotions as mediators of the effect of intergroup contact on prejudice: findings across multiple participant and target groups. Cognition & Emotion, 31(5), 923-936. https://doi.org/10.1080/02699931.2016.1182893

Souza, Neusa Santos (1983). Tornar-se Negro. Graal.

Yancy, George (2015). Introduction: un-sutured. In: George Yancy (Ed.), White self-criticality beyond anti-racism: how does it feel to be a white problem? (pp. xi-xxvii). Lexington Books.

Zack, Naomi (2015). White Privilege, Black Rights. Rowman & Littlefield.

Zajonc, Robert (1980). Feeling and thinking: Preferences need no inferences. American Psychologist, 35, 151-175. https://doi.org/10.1037/0003-066X.35.2.151

Biografía del autor/a

Felipe Nogueira Carvalho, Universidade Federal de Minas Gerais

Pesquisador de pós-doutorado em filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Possui mestrado e doutorado em filosofia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. Seu trabalho diz respeito à filosofia das emoções e aos aspectos afetivos e fenomenológicos do racismo e do antirracismo.

Lia Vainer Schucman, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina. Possui graduação e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo. Atua principalmente nos seguintes temas: racismo, psicologia social, branquitude, relações raciais e movimentos sociais.

Publicado

26-04-2022

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.