Avaliação do transtorno de estresse pós-traumático em sobreviventes de câncer infantil

Autores

Resumo

Objetivo: avaliar sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) em sobreviventes de câncer infantil. Método: Participaram 65 sobreviventes que responderam a uma ficha de dados sociodemográficos e clínicos, Escala de Rastreio de Sintomas de Stress Pós-Traumático (SPTSS-17) e PTSD Checklist – Civilian Version (PCL-C). Resultados: A presença de sintomas de TEPT variou entre 9,2% e 18,5% nessa amostra. Com relação à sintomatologia, 41% apresentaram sintomas aumentados de revivência, 16,9% de evitação e 35,4% de excitabilidade aumentada. Não foram encontradas correlações significativas nos índices de TEPT e características sociodemográficas e clínicas da amostra. Conclusão: Os prejuízos dos sintomas de TEPT e a própria experiência traumática do câncer repercutem negativamente na vida do sobrevivente em longo prazo e podem não ser avaliados adequadamente pelos profissionais da saúde.

Palavras-chave

Transtorno de estresse pós-traumático, Transtornos mentais, Câncer infantil, Câncer

Biografia do Autor

Elisa Kern de Castro, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (Brasil)

Psicóloga, mestre em Psicologia (UFRGS), Doutora em Psicologia Clínica e da Saúde pela Universidad Autónoma de Madrid.Professora e atual coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (Brasil). Pesquisadora do CNPq (Brasil).

Renata Klein Zancan, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS (Brasil)

Mestre em Psicologia pela UNISINOS

Lauro Jose Gregianin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, mestrado em Ciências Medicas: Pediatria, UFRGS e doutorado em Ciências Medicas: Pediatria, UFRGS.Chefe do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (Brasil). Professor do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Publicado

31-08-2016

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