As Travestis na escola: entre nós e estratégias de resistência
Resumo
Procuramos compreender as experiências das travestis no contexto escolar, a partir de uma pesquisa-intervenção desenvolvida, em 2014, no Cabo de Santo Agostinho-PE. Para tanto, interrogamos como se deu o acolhimento das travestis na escola, considerando os aspectos que favoreciam e desfavoreciam sua permanência. Vale salientar que o nosso olhar foi atravessado pelos estudos queer, pós-colonialistas, feministas e pós-estruturalismo, tendo como referencias primordiais Michel Foucault e Judith Butler. As nossas interlocutoras foram travestis, maiores de idade e residentes no Cabo. Durante a pesquisa, foram realizadas quatro oficinas e número de participantes variável. A partir desse instrumento, observamos relatos diversos tanto de aceitação quanto de violência no espaço escolar. O nome social e o banheiro surgiram, invariavelmente, enquanto impeditivos de permanência no contexto escolar.Palavras-chave
Travesti, Escola, Políticas Públicas, GêneroPublicado
2015-12-31
Como Citar
Torres, D. B., & Vieira, L. F. (2015). As Travestis na escola: entre nós e estratégias de resistência. Quaderns De Psicologia, 17(3), 45–58. https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1285
Downloads
Não há dados estatísticos.
Copyright (c) 2015 Daniela Barros Torres, Luciana Fontes Vieira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.