A Arte Transformista Brasileira: Rotas para uma genealogia decolonial

Autores

  • Remom Matheus Bortolozzi Universidade Estadual do Rio de Janero

Resumo

Nesse trabalho aponto rotas para a investigação da arte transformista brasileira. Conectando-me ao campo epistemológico do Construcionismo Social, defendo que a construção da identidade sexuais e de gênero não pode ser isolada das trajetórias sociais pessoais – incluindo suas redes de sociabilidade, sua inserção em comunidades culturais e sua trajetória de carreira –, questiono o uso de categorias como “travesti”, “transexual”, “homossexual” e “transformista” como definidoras de identidades evidentes isoladamente. Proponho a investigação do transformismo, como forma de lançar um outro olhar para as vivências subjetivas, uma vez que amplia os significados sexuais e de gênero compartilhados intersubjetivamente em cenários localizados, bem como compreende esses contextos como espaços de criação de novos significados sociais. Para esse escopo, traço rotas epistêmicas de compreensão do transformismo dentro de uma etnogênese da comunidade LGBT brasileira, entendendo-a como uma pesquisa genealógica decolonial e tomando o conceito de “entre-lugar” como operador de leitura.

Palavras-chave

Transformismo, Identidade, Comunidade LGBT Brasileira, Etnogênese

Biografia do Autor

Remom Matheus Bortolozzi, Universidade Estadual do Rio de Janero

Remom Matheus Bortolozzi é mestre em Educação (Universidade de Brasília - UnB) e psicólogo (Universidade Federal do Paraná - UFPR). Atua na área de Psicologia Social, com ênfase em Psicologia Educacional e Psicologia Comunitária, investigando principalmente nos seguintes temas: Psicologia histórico-cultural, Trabalho Infantil, Psicologia e Políticas Públicas, Consciência Social, Memória e Arte. Atualmente, no âmbito da Psicologia Social e Psicologia da Arte, realiza pesquisa sobre a história da arte transformista brasileira. É discente da Especialização em Gênero e Sexualidade do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro -UERJ.

Publicado

2015-12-31

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