A Arte Transformista Brasileira: Rotas para uma genealogia decolonial
Resumo
Nesse trabalho aponto rotas para a investigação da arte transformista brasileira. Conectando-me ao campo epistemológico do Construcionismo Social, defendo que a construção da identidade sexuais e de gênero não pode ser isolada das trajetórias sociais pessoais – incluindo suas redes de sociabilidade, sua inserção em comunidades culturais e sua trajetória de carreira –, questiono o uso de categorias como “travesti”, “transexual”, “homossexual” e “transformista” como definidoras de identidades evidentes isoladamente. Proponho a investigação do transformismo, como forma de lançar um outro olhar para as vivências subjetivas, uma vez que amplia os significados sexuais e de gênero compartilhados intersubjetivamente em cenários localizados, bem como compreende esses contextos como espaços de criação de novos significados sociais. Para esse escopo, traço rotas epistêmicas de compreensão do transformismo dentro de uma etnogênese da comunidade LGBT brasileira, entendendo-a como uma pesquisa genealógica decolonial e tomando o conceito de “entre-lugar” como operador de leitura.Palavras-chave
Transformismo, Identidade, Comunidade LGBT Brasileira, EtnogênesePublicado
2015-12-31
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Copyright (c) 2015 Remom Matheus Bortolozzi
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