Volverse negro: raza identidad y biopoder
Resumen
Neste trabalho realizamos um percurso genealógico da raça e do racismo por meio das pesquisas de Michel Foucault sobre o biopoder e a biopolítica e de Achille Mbembe sobre o nascimento do negro e da África no discurso europeu do século XVII. Partimos da tese de que a raça não é uma realidade biológica ou cultural, mas uma invenção política. O pensador camaronês evidencia que a condição negra foi matricial para o capitalismo se consolidar como sistema hegemônico e que, no contemporâneo, é a manutenção dessa condição que atualiza nossa colonização. Nesse sentido, gostaríamos de problematizar a raça através da história, explicitar seu uso necropolítico e sua dimensão subjetivante e desejante, a fim de avançar no debate sobre a questão que, a nosso ver, pode ajudar na construção de uma psicologia que se pretende antirracista: quais os modos possíveis de combate à colonização subjetiva?
Palabras clave
Racismo, Ética, Negro, SubjetividadeCitas
Baptista, Luis Antonio dos S. (2000). A fábrica de interiores: a formação psi em questão. EdUFF.
Brum, Eliane (2020, 22 de julho). Há indícios significativos para que autoridades brasileiras, entre elas o presidente, sejam investigadas por genocídio. El País. https://brasil.elpais.com/brasil/2020-07-22/ha-indicios-significativos-para-que-autoridades-brasileiras-entre-elas-o-presidente-sejam-investigadas-por-genocidio.html
Castro, Edgardo (2014/2015). Introdução a Foucault (Tradução de Beatriz de Almei-da Magalhães). Autêntica.
Coimbra, Cecilia (2021,10 de abril). Não tenho mais ilusão de revolução. Minha afirmação é a vida cotidiana. Carta Capital. https://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-tenho-mais-ilusao-de-revolucao-minha-afirmacao-e-a-vida-cotidiana/
Conectas Direitos Humanos (2018, dezembro 27). SUR 28 – Luto para nós é verbo (documentário). https://www.youtube.com/watch?v=nez1MQAYCf8
Deleuze, Gilles & Guattari, Felix (1972/2010). O Anti-Édipo (Tradução de Luiz. B. L. Orlandi). Editora 34.
Fanon, Frantz (1952/2008). Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Raquel Ca-margo e Sebastião Nascimento. Edufba.
Foucault, Michel (1971/1979). Nietzsche, a genealogia e a história. In: Roberto Ma-chado (Org. e Trad.), Microfísica do poder (p. 15) Edições Graal.
Foucault, Michel (1975/1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Vozes.
Foucault, Michel (1976/1988). História da Sexualidade I: a vontade de saber (Tra-dução de Maria Thereza da Costa Albuquerque e José Augusto Guilhon Albuquer-que). Graal.
Foucault, Michel (1976/1993). Genealogia del racismo (Tradução de Alfredo Tzvei-bel). Editorial Allamira.
Foucault, Michel (1976/2010). Em defesa da sociedade. Martins Fontes.
Foucault, Michel (1981/2010). A amizade como modo de vida. In: Manoel B. da Motta (Org.). Ditos e escritos, vol. VI. (Tradução de Ana Lúcia Paranhos Pessoa, pp. 348-353). Forense Universitária.
Foucault, Michel (1984/2000). O que são as Luzes? In: Manoel B. da Motta (Org.), Ditos e Escritos, vol. II: arqueologia das ciências e história dos sistemas de pen-samento (pp. 335-351). Forense Universitária.
Foucault, Michel (1995). Sobre a genealogia da ética: uma revisão do trabalho. In: Hubert Dreyfus e Paul Rabinow (Orgs.), Michel Foucault: uma trajetória filosófica (para além do estruturalismo e da hermenêutica) (pp. 231-251). Forense Universi-tária.
Foucault, Michel (2018). O enigma da revolta: entrevistas inéditas sobre a Revolu-ção Iraniana (Tradução de Lorena Balbino). N-1 edições.
Gomes, Marcelo. (Diretor). (2019). Estou Me Guardando Para Quando o Carnaval Chegar. Streaming- Netflix. Brasil. Vitrine Filmes.
Kilomba, Grada (2008/2019). Memórias da plantação: episódios de racismo cotidia-no. Editora Cobogó.
Laplanche, Jean & Pontalis, Jean-Bertrand Lefebvre (1867/2001). Vocabulário da psicanálise. Martins Fontes.
Mbembe, Achille (2011/2017). Necropolítica. N-1 edições.
Mbembe, Achille (2013/2018). Crítica da razão negra. N-1 edições.
Mizoguchi, Danichi H. & Martins, Beatriz A. (2019). Fazer viver, fazer morrer: polí-ticas do corpo. In: Nilton Milanez, Ricardo Amaral & Ismarina Moura (Orgs.), Transexualidades: o que pode o corpo? (pp. 156-166) Marca de Fantasia.
Mizoguchi, Danichi H. & Passos, Eduardo. (2019). Axé music: imanência, potência e a alegria. Revista Landa, 8, https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/218529
Sarr, Felwine (2016/2019). Afrotopia. N-1 edições.
Tenório, Jeferson (2020). O avesso da pele. Companhia das Letras.
Publicado
Cómo citar
Descargas
Derechos de autor 2022 Mario Santos Morel, Danichi Hausen Mizoguchi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.