Vandalismo na escola: Proposta de um modelo de avaliação do estado de conservação ambiental

Autores/as

  • Maíra Longhinotti Felippe
  • Ariane Kuhnen Universidade Federal de Santa Catarina

Resumen

Como ponto de partida para o estudo das relações humano-ambientais envolvidas no comportamento de vandalismo escolar, propôs-se um método de avaliação do estado de conservação ambiental a partir da técnica de observação de vestígios ambientais. Foram construídas três escalas para avaliar,  respectivamente, a integridade de três dimensões físicas da edificação: revestimentos, elementos acessórios e essenciais. As observações realizadas em uma escola pública de Florianópolis (Brasil) revelaram um pior estado de conservação em revestimentos. Uma análise comparativa entre avaliações realizadas antes e depois da pintura de paredes indicou a mesma relação de conservação entre os setores, sugerindo que certos lugares, por seus atributos físicos e psicossociais, atuam como facilitadores da depredação. A construção de escalas de avaliação do estado de conservação ambiental mostrou-se frutífera por permitir a comparação entre ambientes, inclusive em períodos de tempo diversos, dando possibilidade a análises relacionais envolvendo variáveis interessantes ao estudo do comportamento de cuidado ambiental. 

Palabras clave

Vandalismo escolar, Observação direta, Avaliação ambiental, Cuidado ambiental

Biografía del autor/a

Maíra Longhinotti Felippe

Maíra Longhinotti Felippe é Arquiteta e Urbanista e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. 

Ariane Kuhnen, Universidade Federal de Santa Catarina

Ariane Kuhnen é Psicóloga, Mestre em Sociologia Política e Doutora em Ciências Humanas, Professora do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina. 

Publicado

2011-05-31

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